sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Consegui um emprego, tenho uma renda! E agora?

Transição, Manutenção e Evolução de sua recente renda.

Quando começamos a trabalhar e passamos a ter uma renda muita coisa muda em nossas vidas. Da noite para o dia passamos a ter o nosso próprio dinheiro. É necessária certa atenção nesse momento. Certamente temos uma lista enorme de coisas que queremos comprar e não podemos ter elas todas ao mesmo tempo. Crie uma lista de prioridade deixe o que é menos importante sempre por último. Priorize sempre o que tem mais valor no momento em que vive. Geralmente cursos. Vá resolvendo aos poucos essa lista. Tudo o que contribua diretamente com sua evolução pessoal e profissional deve ser o centro de seus esforços. No ponto intermediário sempre bens duráveis, que tirará proveito diversas vezes. Como roupas, livros, veículos e etc. Pois são bens que facilitam e melhoram a sua qualidade de vida. Geralmente são caros e devem ser adquiridos de forma racional. Por último deixe as diversões como baladas, aquela cerveja no bar com os amigos e todo tipo de gasto nesse sentido. Que simplesmente desintegram nosso dinheiro em instantes. Não que não devam ter essas atividades. Mas que com elas nunca gaste o que lhe fará falta. Eu entendo que todos devam ter momentos de lazer.
Superando esse momento de transição. Onde num momento você não tinha uma renda e agora tem uma. E já começou a traçar seu perfil de consumo. Já comprou todas aquelas coisas que tinha vontade e comprar e não podia. Você deverá ter em mente que deverá manter sua renda de forma saudável. Ou seja, se manter sempre no azul. Sugiro que nunca comprometa mais que a metade de sua renda. Você sempre deverá estar de olho nos seus gastos. Você pode fazer uma conta simples para saber como anda o seu endividamento. Basta saber o quanto tem para receber e para pagar. Exemplo:

Renda no mês = R$1.500,00
Minhas contas daquele mês = R$1.000,00
Dividimos o que eu tenho para receber com o que eu tenho para pagar.
R$1.500,00 / R$1.000 = 1,5

Como fazer a leitura desse indicador? Simples: Para cada um real que eu tenho para pagar eu tenho disponível um real e cinqüenta centavos para pagar minhas contas.

Com relação a crédito, terá muitas oportunidades. Receberão cartões de crédito, sinais verdes dos crediários para pagar suas contas em dezenas de vezes e diversas vantagens que não tinha. Use-as de forma sábia. Sem exagerar sempre tendo em vista o quanto de sua renda dos meses futuros esta comprometendo. Quando fazemos diversas compras com valores pequenos acabamos nos iludindo pensando que só temos contas pequenas. Mas olhando para todas elas ao mesmo tempo veremos que temos uma conta bem grande. A diferença é que ela esta fragmentada.
As dificuldades geralmente surgem na seguinte situação. Quando aquele indicador de endividamento que vimos no começo esteja muito próximo de 1,00 para 1,00. Ai surge um gasto imprevisto e incontornável. Como compra de remédios, uma manutenção imprevista no carro e etc. Ai complica as coisas. Por isso sugiro que deixem uma boa folga com relação renda / gastos para evitar isso. Outra boa maneira é sempre poupar um pouco a cada mês. Formando um fundo de segurança para os meses em que ocorrer algo dessa natureza.
Devemos ter sempre em mente que precisamos evoluir nosso padrão de renda. Vemos que as coisas custam cada dia mais. Que os impostos são pesados e sempre são reajustados e etc. Vendo isso acontecer não podemos se conformar em ganhar sempre a mesma quantia a cada mês. Sugiro que sempre usem parte do que ganharem para aprimorarem-se, para que possam cobrar e/ou ganhar mais pelo trabalho que executam. Afinal quanto melhor a qualidade mais caro é. Isso vale para nós também.

Espero que gostem desse texto. Podem parecer óbvias ou até mesmo redundantes algumas coisas que escrevo aqui. Mas saliento que minha intenção é de prestar um suporte á aqueles que precisam ainda num nível bem básico. Mas deixo aqui um convite para que visitem novamente o blog para acompanhar os textos. Quem tiver interesse podem sugerir assuntos por e-mail.

Jonatas Quintino

sábado, 12 de dezembro de 2009

REEDUCANDO NOSSA MANEIRA DE CONSUMIR

- Prefira pagar á vista sempre.

Para começar vamos entender que qualquer ato de consumo que realizamos, seja tomar um sorvete, assinar uma revista ou comprar um carro. Faz com que indiretamente consumimos uma parte da nossa renda. Parece um tanto óbvio não é? Mas realmente temos isso em mente quando estamos na loja comprando aquelas roupas lindas para o final de ano? Ou comprando as coisas para aquela tradicional reunião de fim de ano? Alguns certamente que sim. Mas com convicção afirmo que poucos pensam antes de gastar seu suado dinheiro. Vamos então utilizar a expressão “renda futura” e “ pagamento a vista” para continuar o raciocínio. Sempre que forem comprar algo que planeje pagar no cartão em N vezes. Perguntem-se. Será que isso é realmente necessário? Pois estou comprometendo a minha “renda futura”. É uma renda que eu nem ganhei ainda e já to gastando! E isso é bem sério. Escolha sempre pagar a vista mesmo que exista a opção de parcelar sem juros.

- Cortando gastos desnecessários.

Quando reavaliamos a forma como estamos gastando nosso dinheiro muitas vezes descobrimos que gastamos com muitas “bobeiras”. Muitas vezes os gastos que adquirimos no passado já não condizem com a realidade que vivemos hoje. Se tornaram obsoletos, mas por costume ainda o mantemos a cada mês. Listar tudo o que gastam no mês pode dar a dica de onde cortar gastos. Uma tabela bem simples no Excel ou em um caderno. Indiferente da forma como fizerem alcançarão os mesmos resultados. Cortem aquelas assinaturas de sites que nunca acessam, TV a cabo que você paga pra ver só de fim de semana, assinatura de revistas que o conteúdo é facilmente encontrado na internet, enfim coisas supérfluas que vocês viveriam sem ou que poderia obter de graça.

- Não compre por impulso

É comum comprarmos coisas por impulso. Devemos nos prevenir desse mal. Uma dica que costumo dar a quem pede conselhos dessa natureza é o seguinte. Deixe seus cartões em casa. Pois com tanta facilidade em ter crédito parece que podemos comprar tudo. Você olha a vitrine vê aquele sapato que você tanto quer. Sem mesmo pensar se não tem em outras lojas mais barato, se esta precisando dele mesmo ou se realmente tem qualidade. Já olha em volta pra ver se acha a bandeira de seu cartão em algum local da loja. Se tiver, já pede pra embrulhar. Sugiro que olhe, experimente e depois vá para outras lojas pesquisar preços. Deixe para comprar depois sem pressa. Vocês irão notar que muitas coisas vocês nem irão mais querer comprar por que notaram que nem queriam tanto assim. Só o que realmente precisar irá fazer com que voltem naquela loja no outro dia para comprar.

Um breve resumo:
- Prefira a vista sempre, não compre nada desnecessário, resista ao impulso de comprar e para de gastar com o que nem precise.

13° SALÁRIO

Vamos falar um pouco hoje de como aproveitar o 13° Salário. No fim ano costumamos ter uma renda um pouco maior do que geralmente temos durante o ano. Aproveitem esse excedente na renda para quitar aquelas dívidas que nos incomodaram o ano todo. Dando prioridade sempre para aqueles que cobram mais juros que geralmente são bancos e cartões de crédito. Hoje a maioria das lojas são mais inclinadas a realizarem acordos financeiros. Com belos descontos e oportunidades de novos parcelamentos das dívidas. Não deixem passar essa oportunidade. Procure-os e converse, chegar a um consenso de como resolver o problema é mais fácil do que imaginam. Mas se você não tem nada pendente, parabéns. Pois é para poucos. Mas você também deve usar seu 13° de forma sábia. Que tal aproveitar e pagar aquele IPTU que incomoda o ano todo?. Escolas dão belos descontos quando pagamos a vista. Busque antecipar pagamentos aproveitando os descontos financeiros obtidos. Pois é um direito do consumidor o desconto sempre que antecipar algum pagamento de parcelas as quais existem juros sendo cobrados. Deixo aqui com esse texto algumas sugestões de como aproveitar o 13° salário.

Os efeitos psicológios das dívidas

Os efeitos psicológicos que as dívidas podem provocar. O endividamento pessoal, de uma maneira geral, pode trazer muitas consequências par...