segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O que fazer com o 13° Salário?


O Fim de ano chega e esse assunto volta à tona. O que fazer com o 13° ? Existem algumas idéias básicas mas que as pessoas não costumam colocar em prática.

- Pagar as dívidas
- Antecipar pagamentos
- Economizar, quem disse que é obrigado a fazer algo com o dinheiro agora?


Pagar dívidas.

Você pode pagar aquelas continhas que estão atrasadas. Muitas pessoas acabam contraindo dívidas ao longo do ano e aquelas com credores menos ferozes geralmente ficam por último na fila de prioridade de pagamento. Mas quando você precisa empregar o seu dinheiro dessa maneira uma luz amarela deve ser acionada. Pois, pensem junto comigo, a sua renda mensal não foi capaz de financiar seus gastos mensais e agora dependem do 13° para colocar elas em dia. Concordam que algo saiu errado no caminho? Façam uma reflexão sobre o que deu errado, se notarem que nada saiu de errado, ou seja, não ocorreu abuso de gastos ou alguma emergência que te forçou a gastar ( internações, remédios, acidente de transito e etc ) e apenas compraram o que precisava realmente ser comprado isso que dizer que uma ação de redução de gastos deve ser iniciada imediatamente, pois quem garante que se isso continuar no próximo ano seu 13° será capaz de segurar as pontas?

Antecipar pagamentos.

Quando nosso orçamento mensal esta muito comprometido é muito interessante quitar alguma dessas dívidas para aliviar seu orçamento. No momento de decidir de preferência para aquelas que podem oferecer descontos por antecipação ou aquelas que poderia extingui-la de vez, pois senão em algum momento la na frente terá que continuar a pagar as parcelas novamente e seu orçamento estará apertado novamente.


Economizar, quem disse que é obrigado a fazer algo com o dinheiro agora?

Eu diria que essa é a época mais difícil de se economizar algum dinheiro pois a mídia é extremamente agressiva com suas propagandas essa época do ano. Atraídos pelo nosso 13° eles agem como lobos sobre ovelhas. Quando mais igênua a presa mais fácil ser abatida ela é. Infelizmente é isso, é uma época em que pagamos mais caro pelas coisas e compramos coisas sem necessidade.

Para quem tem filhos é bom deixar esse dinheiro reservado para pagar pela lista de material escolar. Quem tem carro pode reservar para o seguro ou o IPVA. Quem tem propriedades pode deixar guardado para pagar pelo IPTU. Quem não tem nada disso pode simplesmente deixar guardado e esperar uma boa opção de investimento.





domingo, 29 de abril de 2012

Quando compra à vista e quando comprar a prazo?


Parte 1


Para entendermos um pouco sobre como essa decisão é tomada será necessário um pouco de conhecimento de matemática financeira, nada muito complicado.
Em um primeiro momento vamos aprender a calcular o juros em que uma loja esta aplicando no parcelamento de um produto à venda.

Exemplo 1: Temos um produto que custa à vista R$200,00 e pode ser comprado à prazo por 3 x 80,00. Que soma no período R$ 240,00. Qual a taxa de juros mensal nessa situação?

M = C (1 + i)n 
240 = 200 (1 + i)
3 
240: 200 = (1 + i)
3
1,2 = (1 + i)
3 
³√1,2 = 1 + i 
1,06 – 1 = i 
i = 0,063 ou 0,063 . 100 = 6,3%.  A.m



Ou seja, essa loja esta tendo seu capital empregado remunerado a uma taxa de  6,3% ao mês. Para ela é muito mais vantajoso do que deixar o seu dinheiro parado em aplicações com baixa remuneração ou alto risco. Hoje é quesito fundamental para uma loja a possibilidade de vender à prazo. Quando ela tem caixa para isso, se torna algo bem lucrativo. Cabe às pessoas começarem a rejeitar essas taxas abusivas. A opção de não comprar muitas vezes deve ser levada em conta quando fazemos essa avaliação.


Na próxima semana explicarei como avaliar a parcela partindo do ponto de vista de que montante será produzindo investindo as parcelas que pagaria na compra  em minha opção de investimento ( geralmente a poupança ). Essa técnica é conhecida como valor presente.


sábado, 14 de janeiro de 2012

Portabilidade de Crédito




O que é?
Desde 2008 está disponível ao consumidor uma operação chamada de portabilidade de crédito. Ela nos da o direito de negociar nossos débitos com a instituição que oferecer as melhores condições.
É uma operação que nos permite transferir um financiamento ou um empréstimo de uma instituição bancária para outra que nos ofereça melhor condição de pagamento e taxa de juros mais atrativas. Na portabilidade não incide o IOF ( imposto sobre operações financeiras ), pois ele já ocorreu na primeira vez que o financiamento ou empréstimo foi solicitado.

Como funciona?
Quem possua um empréstimo ou uma dívida em alguma instituição financeira poderá procurar um banco e negociar uma melhor condição para quitar essa dívida. Esse banco vai quitar sua dívida onde ela lhe é cobrada e daí negociará com você as novas condições de pagamento.
O banco não poderá lhe recusar a transferência e inclusive está sujeito à penalidade se recusar.
Quem pode utilizar?
Qualquer pessoa pode utilizar esse recurso. Segundo a FEBRABAN essa operação ainda é pouco utilizada, pois é ainda praticamente desconhecida pela maioria das pessoas.

Os efeitos psicológios das dívidas

Os efeitos psicológicos que as dívidas podem provocar. O endividamento pessoal, de uma maneira geral, pode trazer muitas consequências par...