terça-feira, 21 de junho de 2011

A parábola do sapo fervido

Eu nunca me esqueço do que um professor me disse uma vez. A parábola do sapo fervido. Não canso de repetir aos meus amigos sempre que tenho oportunidade. Quando faço uma reflexão sobre o meu trabalho e minha vida eu sempre me lembro dessa parábola. Hoje me lembrei mais uma vez dela e gostaria de compartilhar ela com quem possa interessar.



A PARÁBOLA DO SAPO FERVIDO

Vários estudos biológicos provaram que um sapo colocado num recipiente, com a mesma água de sua lagoa fica estático durante o tempo em que se aquece a água, até que ela ferva.

O sapo não reage ao gradual aumento da temperatura (mudança de ambiente), e morre quando a água ferve; inchado e feliz! Por outro lado, outro sapo que seja jogado neste recipiente já com a água fervendo salta imediatamente para fora. Meio chamuscado, porém vivo!

Algumas pessoas tem um comportamento similar ao do sapo fervido. Não percebem as mudanças, acham que está tudo bem, que tudo passa . . . é só dar um tempo. E ficam obsoletos, “morrendo” sem ter percebido as mudanças. Outros, vendo as transformações, pula, saltam, em ações que representam as mudanças necessárias.

Vários sapos fervidos estão por ai. Prestes a morrer, porém boiando estáveis na água que se aquece a cada minuto. Sapos fervidos que não percebem que o conceito de gerenciar mudou.

Os sapos fervidos não perceberam, também:

a) que ale de serem eficientes (fazer certo as coisas), precisam ser eficazes (fazer as coisas certas);

b) que o clima interno deve ser favorável ao crescimento profissional, com espaço para o diálogo, para a comunicação clara, para o compartilhamento, para o planejamento e para a relação adulta.

O desafio ainda maior está na humildade de atuar de forma coletiva. Durante anos cultivamos o individualismo, e a mudança exige como resposta e esforço coletivo, a essência da eficácia. Tornar as ações coletivas exige muita competência interpessoal para o desenvolvimento do espírito de equipe, exige saber partilhar o poder, delegar, acreditar no potencial das pessoas e saber ouvir.

Os sapos fervidos, que ainda acreditam que fundamental é a obediência e não a competência; que manda quem pode e obedece que tem juízo, “boiaram” no mundo da produtividade, da qualidade e do livre mercado, e não sobreviverão.

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